terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Deu no G1. Felipe Taddei é destaque em reportagem global

Felipe Taddei


Basquete: Felipe Taddei é destaque em reportagem do Portal G1, da Rede Globo

Leia a reportagem assinada pela reporter Danielle Rocha


"Foi quase no estouro do cronômetro que Felipe Taddei e Lucas Mariano tomaram o caminho de São Sebastião do Paraíso. Aos 18 anos, os dois fazem parte do elenco principal do time de Franca, e havia a possibilidade de não serem liberados para integrar o projeto de desenvolvimento da seleção permanente sub-19. Mas eles acabaram se juntando a Leonardo Meindl dispostos a, num futuro próximo, manter a tradição francana na equipe principal do Brasil.


Taddei é o mais experiente do trio. Fez parte da campanha do vice-campeonato na Copa América sub-18 em San Antonio, que garantiu a vaga no Mundial da Letônia neste ano. Até hoje não consegue esquecer aquela final contra os Estados Unidos, quando a vitória escapou por entre os dedos e pela diferença de apenas três pontos.


- Ficou engasgada aquela derrota por tão pouco. Foi no detalhe. Faltaram uma ou duas bolas... mas mostramos que a geração é boa e depois deste resultado ficamos mais confiantes para o Mundial. Ninguém esperava, foi surpreendente. Os adversários já tinham começado a nos olhar diferente desde o jogo que vencemos a Argentina na semifinal - disse Taddei.


E foi exatamente pelo fato de poder treinar sob o olhar atento de um argentino campeão olímpico e vice mundial que Taddei queria tanto passar os próximos seis meses fora de casa. Ele espera que Rubén Magnano possa ajudá-lo na transição de ala-armador para armador. O jogador está de olho numa posição carente na seleção adulta. O técnico José Neto diz que esse é o caminho para Taddei e que a comissão vai trabalhar para que ele também aprenda a pensar e a suportar a pressão que sofre um armador.


- Tenho que treinar bastante. Jogo na posição 2, que pode armar o jogo também. Mas já estamos trabalhando em cima disso, de virar 1, também no Franca. Queria muito vir para cá e ainda bem que tudo se resolveu. A estrutura é boa e todos gostariam de estar aqui. Os jogadores que não tiveram oportunidade de jogar fora do Brasil vão poder pegar experiência em partidas internacionais. Acho também que eu, Leo e Lucas temos uma vantagem de treinar no clube com Hélio Rubens, um dos melhores técnicos, e termos Magnano aqui. Temos muita coisa a aprender com os dois.


Palavras endossadas pelo pivô Lucas. Do alto de seus 2,04m, e natural de Planaltina (GO), ele deixou o sonho de jogar futebol para se dedicar ao basquete no interior paulista. Lá, encontrou um treinador "exigente, rigoroso e que pega firme", como ele faz questão de frisar. E sob a batuta dele, tenta encontrar um espaço no time da capital da modalidade no país. Um lugar no coração da torcida ele parece ter conquistado no Jogo das Estrelas do NBB. Mostrou personalidade e ousadia, diante de um Pedrocão lotado, ao cravar uma bola depois de receber um passe de Fernando Penna do alto da arquibancada. Não levou o troféu do torneio de enterradas, mas guarda o momento na lembrança como se fosse um.


- Na hora deu um nervoso. O ginásio estava lotado. Eu treinei, mas deu certo de primeira e vibrei pra caramba! Agora estou aqui. Os treinos estão puxados, mas eu aguento mais. Quero chegar às Olimpíadas, jogar na NBA. E me espelho muito no Tiago Splitter e no Anderson Varejão, que é um cara de personalidade, para isso - afirmou Lucas, que não tira uma foto sorrindo "porque pivô tem que ter cara de mau".


Leonardo não é pivô e não precisa dela. Pelo contrário. O ala tem sorriso fácil que só sai do rosto durante o treinamento. Filho do assistente técnico de Hélio Rubens, ele respira basquete 24 horas por dia. E não reclama.


- Meu pai dá palpite mesmo. Sei que ele e minha mãe vão sentir saudade neste tempo que vou estar fora, mas eles sabem que o trabalho aqui vai ser bom para mim. Vamos ter técnicos e até um psicólogo para cuidar da gente. E o Magnano também. Eu sabia que ele era um cara simpático, que apoiava os atletas, além de dar treinos fortes e inteligentes. Estou focado assim como todo mundo. Vamos sonhar com basquete. Não pensamos nem em sair. Queremos é melhorar - ressaltou".



Fonte: http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2011/02/sob-o-olhar-de-ruben-trio-francano-sonha-manter-tradicao-da-cidade.html


Veja mais detalhes e informações acessando o link http://www.boletimesportivo.com/vizualiza.php?codmateria=6411

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